Prevenção

A vacinação do seu filho está em dia?

Passado o primeiro ano da pandemia por conta do COVID-19, muitos atendimentos médicos, que antes eram protelados, estão aos poucos sendo retomados. A rotina de cuidados sofreu mudanças, e consultas rotineiras foram espaçadas, assim como diferentes medidas de proteção à saúde. Em bebês e crianças isso também virou realidade, principalmente no quesito do calendário de vacinas.

Muito foi discutido a respeito da melhor orientação sobre a vacinação de rotina em um cenário de distanciamento social sem precedentes. Porém o não-comparecimento de crianças às unidades básicas de saúde para atualização do calendário impacta diferentes situações epidemiológicas, como o sarampo e febre amarela, por exemplo. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria defende que a oferta das vacinas deve ser mantida de maneira regular, o que já acontece, e principalmente, que a população mantenha o calendário vacinal infantil atualizado, procurando visitar a unidade de saúde mais próxima de suas residências em horários de menor circulação de pessoas. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 80 milhões de crianças com menos de um ano correm risco de contrair doenças que podem ser evitadas por vacinas. O número assusta e aumenta, já que o calendário de vacinação infantil vigente no Brasil atinge crianças de idades entre zero e quatro anos de idade (para as vacinas básicas).

Se os seus filhos não estão com o calendário atualizado, saiba que a importância de fazer as providências adequadas evita o surgimento de outras doenças também fatais. É normal que em um primeiro momento da pandemia, de efeitos devastadores, nosso instinto seja de proteção com os pequenos para que não adoeçam durante esse período delicado, mas é justamente para protegê-los que a Caderneta de Vacinação deve estar em dia e completa para evitar riscos maiores.

Caso você esteja em dúvidas de como fazer para vacinar as crianças, seguem algumas dicas para evitar a contaminação por COVID-19 e também para cumprir o calendário, colocando-o em dia o quanto antes:

* Procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência e faça questão de entrar em contato previamente por telefone para saber os horários específicos de funcionamento para a vacinação;

* No caso de você preferir adotar clínicas particulares de vacinação, converse com o estabelecimento antes para comparecer mediante horário agendado e, assim, evitar a exposição do seu pequeno ao ambiente por muito tempo;

* Mantenha os mesmos protocolos de segurança que você pratica em supermercados e em outros ambientes: distância mínima de dois metros entre outras pessoas;

* Crianças tendem a querer tocar em tudo por conta do estímulo sensorial, mas é muito importante que você converse com elas antes de sair de casa pedindo que não toquem em nada. Mas, caso acontecer, lembre-se de imediatamente higienizar as mãos dos pequenos com álcool 70%;

* Bebês menores de dois anos não devem usar a máscara, por conta do risco de sufocamento, mas para crianças acima dessa idade, o uso é imprescindível para diminuir o risco de contaminação;

* Em caso de resfriado ou suspeita de COVID-19, adie a vacinação por no mínimo 14 dias.

Converse com os profissionais de saúde da UBS ou da clínica e verifique a possibilidade de aplicação do maior número de vacinas possível na mesma visita, respeitando o intervalo mínimo entre as doses. Lembre-se: as vacinas foram criadas para cuidar e proteger as crianças, e isso vale para qualquer época ou situação. Vacinação é a garantia de proteção!

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